Composição importa! Escolhendo com consciência para um futuro mais seguro sem bisfenol A!

Publicado em 24/10/2023

Embalagens são uma parte inevitável de nossa vida diária.

Ao comprar um produto, transportar um objeto ou preparar uma refeição, há contato com algum tipo de material pensado para envolver os itens. Conforme estimativas do Ministério do Meio Ambiente, aproximadamente um terço do lixo doméstico é composto por embalagens, que desempenham papéis essenciais, desde proteger produtos até transmitir informações vitais e divulgar marcas. Para que esses objetivos sejam cumpridos, a escolha do material é um ponto decisivo. O plástico, em suas diversas formas, tornou-se a escolha dominante devido à sua adaptabilidade, resistência e isolamento. No entanto, a depender da composição, pode ser menos inteligente do que parece.

Um briefing publicado pela Agência Europeia do Ambiente (European Environment Agency – EEA) em 13 de setembro deste ano de 2023, alerta que o Bisfenol A (BPA), um produto químico sintético que tem sido utilizado na produção de plásticos desde a década de 1950, representa um risco potencial para a saúde de milhões de pessoas. A periculosidade do BPA não é novidade. No Brasil, desde o dia 1 de janeiro de 2012, a venda de mamadeiras ou outros utensílios para lactentes que contenham a substância está proibida pela ANVISA. Antes mesmo, em 2010, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SP havia lançado a campanha “Diga não ao bisfenol A, a vida não tem plano B”. A via de exposição humana ao produto mais preocupante é a alimentar, justamente pela presença do BPA em embalagens e utensílios que entram em contato direto com os alimentos. Estudos indicam que a reutilização dos recipientes plásticos de policarbonato aumenta progressivamente a migração do BPA para o alimento. 

Em seu comunicado, a EEA ressaltou que em uma recente iniciativa de biomonitorização humana, o BPA foi detectado em 92% dos participantes adultos de 11 países europeus. Além disso, os níveis da substância medidos excedem os limites de segurança europeus recentemente revistos. O produto pode prejudicar a saúde humana devido às suas propriedades como desregulador endócrino, alterando o funcionamento do sistema hormonal. 

Diante dessa iminente ameaça à saúde é preciso investir em produtos e embalagens com composições seguras, principalmente quando se tem contato direto com alimentos. Os bioplásticos compostáveis da ERT se destacam como uma solução inovadora e segura. Ao contrário dos plásticos convencionais, nossos bioplásticos são formulados a partir de fontes naturais e renováveis, tendo como principal componente o PLA (biopolímero de poliácido láctico) e a cana-de-açúcar é a matéria-prima utilizada para a sua produção. Dessa forma, além de uma baixa pegada de carbono, também garantimos uma composição livre de Bisfenol A nem quaisquer outros produtos químicos nocivos. 

Fontes:

https://www.eea.europa.eu/en/newsroom/news/public-exposure-to-bisphenol-a

https://www.eea.europa.eu/publications/peoples-exposure-to-bisphenol-a/

https://www.endocrino.org.br/bisfenol-a/

https://docs.bvsalud.org/biblioref/ses-sp/2015/ses-32088/ses-32088-5946.pdf

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